Em alusão ao dia da cardiopata congênita, celebrado em 12 de junho, Governo do Tocantins destaca investimentos de mais de 5 milhões no atendimento aos pacientes diagnosticados pela doença. No Tocantins a única unidade habilitada para esses atendimentos é o Hospital de Araguaína Dr. Eduardo Medrado.
Conforme a Secretaria de Estadual de Saúde anualmente nascem crianças com algum tipo de cardiopadia congênita, que é uma anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação, quando se forma o coração do bebê. É o defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas.
Entre 2023 e 2024, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) repassou à Secretaria Municipal de Saúde de Araguaína, R$ 5.856.052,20 para os referidos procedimentos. Somente em 2024 já foram atendidas 61 crianças e desde o início da parceria, foram 443 pacientes beneficiados.
Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto, “Sabemos da importância que esse trabalho possui para a garantia de vida das famílias tocantinenses, sendo inclusive, uma prioridade do governador Wanderlei Barbosa, que continuamente garante recursos para que todos sejam atendidos aqui em nosso território”.
“O Estado realiza a regulação dos pacientes e o Hospital Municipal de Araguaína é responsável pela execução dos exames pré e pós-operatórios e procedimentos cirúrgicos. E vale acrescentar que as cirurgias acontecem de forma regular mensalmente e no momento há programação para execução de 09 procedimentos no mês de junho de 2024”, explicou o superintendente de Políticas de Atenção à Saúde (SPAS/SES-TO), Robson José da Silva.
Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita,
A data é celebrada nesta quarta-feira, 12 e visa educar as pessoas sobre as cardiopatias congênitas e sobre sinais e sintomas de cardiopatia na infância, de forma a aumentar a conscientização pública por meio de programas e campanhas e incentivar doações para fornecer apoio e pesquisa a instituições que atuam no cuidado a criança cardiopata.
O Ministério da Saúde estima que a incidência da doença seja de 8 a 10 crianças cardiopatas a cada 1.000 nascidos vivos, ou seja, uma criança a cada 100 nascimentos tem malformação cardiovascular. As cardiopatias congênitas são as malformações mais frequentes e também aquelas responsáveis pelas maiores causas de internação hospitalar nos primeiros meses e anos de vida do bebê.