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Tocantins torna referência nacional nos índices de vacinação contra a brucelose

A segunda etapa da campanha já está em andamento, desde o dia 1º de julho, e seguirá até 31 de dezembro. Foto: Divulgação

A campanha contra a brucelose no Tocantins este ano alcançou uma cobertura vacinal de 94,21% das bovídeas (bovinas e bubalinas) na primeira etapa deste ano. Índice que levou o Estado a tornar referência nacional no combate contra a doença. O resultado reflete as 547.517 bezerras vacinadas, com idades entre 3 e 8 meses. A vacinação ocorreu na primeira etapa da campanha, realizada de 1º de janeiro a 30 de junho. Segunda etapa iniciou 1º de julho e segue até dezembro de 2024.

 

A redução da prevalência da brucelose no Tocantins é notável em nível nacional. Em 2002, o primeiro estudo epidemiológico revelou uma prevalência de 21,2%, número que caiu significativamente para 6,42% no último estudo, concluído em 2015. Atualmente, a cobertura vacinal no estado supera os 94%, acima do índice mínimo de 80% recomendado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Vacina

Desde 2017, o Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT) adotou a vacina RB 51 para bezerras de 3 a 8 meses, substituindo a B19. Segundo as orientações do programa, a RB 51 pode ser aplicada em qualquer idade das fêmeas, sem interferir no diagnóstico da doença.

 

Um médico veterinário ou vacinador certificado pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) deve aplicar obrigatoriamente a vacina contra a brucelose.. O prazo para comprovar a vacinação é de até 10 dias após o término de cada etapa da campanha. Para isso, os produtores devem apresentar o atestado de vacinação à Adapec, devidamente preenchido e sem rasuras, correspondente ao rebanho existente e ao número de doses adquiridas.

 

Brucelose

A brucelose é uma doença que gera sérios prejuízos econômicos, como abortos, mortes de bezerros recém-nascidos, queda na reprodução e restrições comerciais. Além disso, a enfermidade pode afetar humanos que consomem produtos de origem animal contaminados ou que têm contato direto com animais doentes, destacando a importância da vacinação e do controle rigoroso na cadeia produtiva.

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