O Estado do Tocantins participa da I Mostra de Artesanato Brasileira: Além das Fronteiras por meio da secretaria de cultura. A ação que acontece durante esta semana em Brasília é promovida pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), em parceria com a Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP).
A Amostra Além das Fronteiras, aconteceu no Palácio do Itamaraty nesta terça-feira, 7, e o 17ª Salão do Artesanato, acontece no shopping Pátio Brasil, em Brasília (DF), a partir desta quarta-feira, 8, com programação até o próximo domingo, 12.
O evento contou com a presença da ministra da Cultura Margareth Menezes, do ministro do MEMP, Márcio França, além de outras autoridades. E da assessora institucional da Secult Aurielly Painkow e a servidora Núbia Cursino, que também é coordenadora do PAB no Tocantins.
Durante sua fala, a ministra Margareth Menezes destacou o trabalho do Governo Federal no fomento à economia criativa sustentável. “Precisamos defender essa possibilidade de economia criativa sustentável, incluindo todas as ações da cultura, e estarmos em um evento em que o artesanato brasileiro está aqui no Itamaraty, apresentado como uma verdadeira joia representa um grande passo para que a gente implemente cada vez mais políticas para fortalecer essa economia tão importante”, disse.
O ministro Márcio França defendeu que os profissionais do artesanato, necessitam de uma tratativa diferenciada destacando investimentos previstos para o setor. “Como uma nova frota de caminhões, a realização de feiras internacionais do artesanato em países da língua portuguesa e o Cartão de Microempreendedor Individual (MEI) para todos os artesãos brasileiros”, disse.
Na ocasião, os dois ministros assinaram um protocolo de intenções para implementação de ações intersetoriais voltadas ao desenvolvimento e fortalecimento do artesanato.
A presença do capim-dourado
Recém apresentada no São Paulo Fashion Week, a coleção Elementos, assinada pelo estilista Theo Alexandre, foi uma das atrações do evento. Os designs fazem conexão com o bioma do Cerrado e celebram a riqueza da fauna e flora da região, além de levantarem a bandeira da preservação ambiental.
Durante o desfile, as modelos Jú Mundim e Ana Clara Ponce utilizaram acessórios confeccionados em capim-dourado, uma das principais matérias-primas manuseadas pelos artesãos do estado. As peças que estiveram na passarela foram braceletes confeccionados pela Associação Dourada, do município de Novo Jardim, além de pulseiras desenvolvidas pela Associação dos Artesãos do Capim-Dourado Pontealtense, do município de Ponte Alta do Tocantins.
Além desses trabalhos, o artesanato tocantinense também esteve presente com a exposição de um vaso de capim-dourado, produzido pelas mãos da artesã Durvalina Ribeiro de Sousa, peça selecionada pela própria curadoria do evento para compor a exibição.
Artesanato tocantinense também esteve presente com a exposição de um vaso de capim-dourado, produzido pelas mãos da artesã Durvalina Ribeiro de Sousa – Foto: Kadu Souza/GovTO
Para a assessora institucional da Secretaria da Cultura, Aurielly Painkow, destaca a participação do Tocantins no evento. “Ver o artesanato tocantinense valorizado nacional e internacionalmente, e dando visibilidade ao trabalho de artesãs e artesãos tocantinenses, é a prova que as ações da Secult têm feito a diferença no fomento cultural”, disse.
17º Salão do Artesanato
Com o tema “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes”, o salão chega a sua 17º edição em 2024, com uma programação que segue até o próximo domingo, 12. Durante a feira, artesãos e entidades representativas expõem e comercializam suas peças para o público visitante, que pode conhecer o trabalho artesanal produzido em todas as partes do Brasil. A ação busca dar visibilidade e acesso ao artesanato brasileiro, além de promover a troca de experiências entre os profissionais da área.
Este ano, o Tocantins participa com profissionais e entidades que trabalham com diferentes matérias-primas na produção de suas peças, como as sementes, a palha de bananeira, a argila e o capim-dourado.
Com informações da Secult
