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Sepot promove missão para viabilizar segurança alimentar na Aldeia Catàmjê, em Lagoa da Confusão

Foto: Manoel Jr.

A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) realizou uma missão técnica na segunda-feira, 06, com o objetivo de estudar a implementação de um projeto piloto de piscicultura na Aldeia Catàmjê, pertencente à etnia Krahô-Kanela, localizada em Lagoa da Confusão. O projeto visa criar espécies aquáticas que contribuam para a segurança alimentar e possam gerar renda para a comunidade.

 

Caso o projeto seja bem sucedido, a Sepot atuará para implantar em territórios semelhantes de outros povos originários e tradicionais do Tocantins. Segundo o gerente de Planejamento e Captação de Recursos da Sepot, Filipi Holanda, a missão envolveu diversos órgãos do Estado e demais entidades voltadas para a sustentabilidade, como a Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepea), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Tocantins Parcerias e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

 

O gerente explicou que o projeto será viabilizado com recursos do REDD+, instrumento desenvolvido para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus resultados relacionados à recuperação e conservação de suas florestas. Neste momento, Holanda explicou que é realizado o estudo de viabilidade e escuta dos povos, para encontrar o terreno ideal para poder implantar o tanque de peixes, os recursos hídricos e investigar quais as melhores espécies de peixes, quais tipos de espécies vegetais que poderão ser integradas à piscicultura.

 

Para a secretária executiva da Sepot, Cristiane Freitas, a Aldeia Catàmjê é uma comunidade unida e, caso o projeto seja viável, vai ser um benefício muito grande ao povo, que já tem os peixes como uma de suas principais fontes para subsistência. “Esse projeto vai permitir que eles tenham uma vida digna, de forma que estes pais e mães de família possam trazer sustento pros seus familiares de uma forma sustentável para o seu povo”, acrescentou a gestora.

 

Os próximos passos da missão é realizar uma visita técnica quando os níveis de chuva diminuírem para avaliar o espaço que será voltado para a piscicultura fora da temporada de chuvas. “Precisamos também ver como o ambiente reagiria a esse tanque de peixes fora da época de chuvas de modo que possamos garantir que ele seja mesmo eficaz a esses povos”, disse a secretária executiva. O tanque de peixes, caso implantado, terá o apoio científico da Embrapa e o apoio dos técnicos do governo estadual, que acompanharão de perto todo o trabalho, que será realizado pelos indígenas, por meio dessa parceria e apoio estatal.

 

Por Elâine Jardim

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