Desde o dia 1º de agosto, a Escola Superior de Polícia (Espol) e a Diretoria do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), realizam o curso “Atirador Designado”. A capacitação visa aprimorar o conhecimento dos policiais civis do Tocantins em situações de risco, utilizando armas de alta precisão.
Com 120 horas/aula, o curso se estenderá até esta sexta-feira, 9 de agosto. Destinado aos policiais civis do Gote e da Dracco, o treinamento visa aumentar a capacidade dos agentes. O objetivo é reagir e neutralizar ameaças em ocorrências críticas, como roubos a instituições financeiras e sitiamentos de cidades por organizações criminosas.
Durante a qualificação, os policiais recebem instruções em disciplinas essenciais como Bases, Posições e Fundamentos do Tiro, Tipos de Treinamento, Munições e Balística, Regras de Segurança e Primeiros Socorros. Dezesseis policiais estão sendo capacitados por sete especialistas, incluindo instrutores do Tocantins e de outros estados.
Eduardo Barros, perito da Polícia Civil de Minas Gerais e um dos instrutores do curso, destacou a importância do conhecimento em balística para os policiais em situações táticas. “A balística de combate é crucial para neutralizar ameaças e proteger a equipe. O atirador designado precisa entender o efeito dos seus tiros para proteger sua equipe sem causar danos desnecessários”, afirmou.
O diretor do Gote, delegado Rildo Barreira, ressaltou a importância do curso para o grupo. “Este curso era um sonho do Grupo de Operações Táticas Especiais. Com a participação de instrutores de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Brasília, buscamos refinar as habilidades dos policiais, aprendendo técnicas que auxiliam na atuação em ocorrências sem danos à equipe e à sociedade”, explicou.
Um dos instrutores é o promotor de Justiça do Ministério Público do Mato Grosso do Sul é Luciano Anechini Lara Leite. Ele enfatizou a importância da colaboração de instrutores de diferentes estados. E da participação dos policiais civis de unidades especializadas do Tocantins no curso. O curso ensina os agentes a enfrentar e neutralizar situações de risco elevado. Isso reforça a segurança e a eficiência das operações táticas no Estado.