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Documentário “Palmas, Substantivo Feminino” inicia gravações com foco na perspectiva das mulheres

Gravação do documentário "Palmas, Substantivo Feminino" inicia gravações com foco na perspectiva das mulheres. Foto: Divulgação

No último sábado, 10, começaram as gravações do documentário “Palmas, Substantivo Feminino”, contemplado pelo edital Audiovisual Tocantins da Lei Paulo Gustavo (LPG). O projeto, selecionado na categoria Produções Audiovisuais – Módulo IV, recebeu R$ 100.000,00 do Governo do Tocantins, através da Secretaria da Cultura (Secult).

 

O curta-metragem busca contar a história de Palmas a partir da visão de pioneiras que ajudaram na construção da capital tocantinense. Com uma equipe totalmente feminina e filmagens realizadas no Museu Casa Suçuapara, o documentário tem a intenção de servir como material educativo para escolas e universidades. As gravações estão previstas para terminar no fim de agosto, seguidas pela edição de áudio e vídeo e tradução para garantir acessibilidade. O lançamento está agendado para dezembro deste ano.

 

Rayssa Carneiro, proponente e diretora do projeto, explica que há sete anos coordena um grupo de leitura com mulheres. Após uma visita ao Museu Histórico do Tocantins (Palacinho), o grupo notou a predominância masculina na narrativa histórica e decidiu abordar a construção de Palmas a partir da perspectiva feminina. “Queremos revelar retratos diversos da época. Nosso objetivo é mostrar a coragem e o papel fundamental das mulheres na formação da cidade, que muitas vezes não aparecem nas fotos históricas”, afirma Rayssa. Ela acrescenta que o filme usará cores fortes para refletir a bravura das mulheres que desbravaram o desconhecido.

 

Ariadne Feitosa, responsável pelo roteiro, detalha que foram selecionados cinco perfis femininos que atuaram em diferentes áreas e foram essenciais para o crescimento da cidade. “Buscamos destacar tanto as mulheres que se destacaram profissionalmente quanto aquelas que apoiaram suas famílias. O desafio é dar visibilidade a essas histórias frequentemente invisibilizadas”, explica Ariadne.

 

Rayssa Carneiro acredita que a força das narrativas femininas vai gerar empatia e destacar a invisibilidade e a desvalorização das mulheres. “Nosso filme vai trazer novas versões da História e emocionar o público com depoimentos carregados de sentimento”, finaliza.

 

Proponente

Rayssa Carneiro Santos é graduada em Jornalismo pela UFMA, especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pela UFMA e mestre em Desenvolvimento Regional pela UFT. Ela coordena projetos como “Poemar” e “Rosas de Bordado”, que promovem a troca de experiências entre mulheres. Rayssa tem uma carreira consolidada como roteirista e assistente de produção em obras como “Romana” (2017), “Andarino” (2018), “Isolados” (2021) e “Dotora do Cerrado” (2024).

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