A Universidade Federal do Tocantins (UFT) iniciou, em agosto, a segunda fase do Projeto Techinclusão. O projeto que visa capacitar jovens em tecnologia e desenvolver competências profissionais abriu novas turmas com carga horária de 200 horas. Inclusive para custodiados que cumprem pequenas penas ou medidas alternativas na Unidade Penal Regional (UPR) e na Unidade Penal Feminina (UPF) de Palmas. Eles participarão do curso “Criação de Sites.”
Na última sexta-feira, 23, o coordenador-geral do projeto, professor George França, liderou a aula inaugural do curso. O evento contou com a presença de parceiros importantes, como a diretoria da unidade, a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), a Escola da Unidade Prisional, o Grupo de Monitoramento e Fiscalização Carcerária do Tribunal de Justiça (TJ) e o juiz da Vara Criminal, doutor Allan Martins. Essa colaboração entre a UFT e as instituições parceiras representa um avanço significativo na promoção do acesso à formação tecnológica para 33 homens da UPR e 13 mulheres da UPF.
Expansão e Inclusão
Esta segunda etapa do projeto amplia o atendimento a mais comunidades e enfrenta o desafio de adaptar o ensino a diferentes contextos sociais. Na UPR, a capacitação tecnológica é vista como uma oportunidade crucial para a ressocialização e reintegração social dos internos.
A parceria entre a UFT e a Seciju busca atender jovens em processo de ressocialização no sistema prisional. E as aulas nas unidades prisionais estão programadas para começar nesta sexta-feira, 30.
A aula inaugural também contou com a participação de Thiago Sabino, gerente de Políticas e Penas Alternativas Penais; Cleber Solano, diretor de Operações da UPR; Cláudia Chaves, escrivã criminal do GMF; Djanice Sales, diretora da Escola da Unidade Penal; Rodrigo Gomes, superintendente do Sistema Penitenciário e Prisional do Tocantins; e Odilon Klein, coordenador de polos do Techinclusão.