A partir da necessidade de promover estudos, pesquisas e experimentos, com foco na proteção, fiscalização e controle ambiental foi criado há 35 anos o órgão ambiental do Estado do Tocantins, hoje chamado de Naturatins. Com o foco de promover uso racional dos recursos ambientais.
Tudo começou em 21 de abril, com a Lei nº 29/1989 instituindo a Fundação Natureza do Tocantins e como primeiro presidente, Leolídio Di Ramos Caiado. Sete anos depois, em 26 de julho, com a publicação da Lei nº 858/1996, a fundação se tornou autarquia, e a partir de então passa a se chamar Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Um ano depois, sua sede própria foi instalada, com nova estrutura organizacional e quadro de servidores ampliado.
Conforme a lei específica, que institui a autarquia, compete ao Naturatins: a execução da política ambiental do Tocantins; o monitoramento e o controle ambiental; a fiscalização do cumprimento da legislação ambiental; e, ainda, a prestação de serviços advindos de convênios, acordos e contratos.
Responsável pela execução de políticas públicas voltadas para a preservação e conservação dos recursos naturais, o órgão também tem a preocupação de promover ações voltadas para o bem estar socioambiental, por meio de projetos voltados para o manejo sustentável dos recursos naturais geradores de renda familiar.
História
Desde a sua criação, o Naturatins tem como principal ativo o conjunto diversificado de profissionais das mais variadas esferas do conhecimento. Unidos pela busca por excelência, amor pelos recursos naturais do Tocantins e compromisso com a proteção e conservação do meio ambiente. Além de servidores do quadro geral, o Instituto possui plano de cargo e carreira próprio, composto por guarda-parques, fiscais e inspetores ambientais.
O engenheiro florestal Jorge Leonam conta que começou a trabalhar na então Fundação Natureza do Tocantins em agosto de 1989. “O órgão funcionava em uma casa residencial em Miracema do Tocantins. Quando cheguei os servidores eram Leolídio Caiado (presidente); Geraldo Aires (diretor administrativo); Acyr Brandão (diretor técnico); um auxiliar administrativo; uma cozinheira/faxineira; um motorista e dois engenheiros florestais: Valerio Bernardes e eu. Meu trabalho inicial foi estudar a legislação da FEMAGO [então Fundação Estadual do Meio Ambiente de Goiás] para licenciar loteamentos rurais e urbanos do Estado e acompanhar a fiscalização do Ibama na região sudeste, fechando diversos garimpos de ouro. Não havia uma picape do Estado para trabalhar, então utilizamos a particular do gestor e do diretor técnico para viagens e fiscalização ambiental”, recordou.
Com sede em Palmas, o Instituto conta atualmente com 15 unidades regionais distribuídas em todas as regiões e é responsável pela gestão das Unidades de Conservação de Proteção Integral e de Uso Sustentável.
Presidentes
Ao longo de sua história, foram 20 presidentes, dos quais quatro ocuparam a presidência do órgão por duas vezes. A única mulher a comandar o Instituto foi a jornalista e ambientalista Marli Terezinha dos Santos, que é atualmente superintendente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Dois servidores de carreiras ocuparam o posto: Jorge Kleber Neiva Brito e Alexandre Rodrigues.
Confira a lista:
1º – Leolídio Di Ramos Caiado
2º – Maurício Dutra Garcia
3º – Djane Lacerda
4º – Stalin Juarez Gomes Bucar
5º – Lívio William Reis de Carvalho
6ª – Marli Terezinha dos Santos
7º – Isac Braz da Cunha
8º – João Josué Batista Neto
9º – Marcelo Falcão Soares
10º – Stalin Beze Bucar Júnior
11º – Alexandre Tadeu de Moraes Rodrigues
12º – Stalin Beze Bucar Júnior (2ª vez)
13º – Ricardo de Souza Fava
14º – Herbert Brito Barros
15º – Jorge Kleber Neiva Brito
16º – Herbert Brito Barros (2ª vez)
17º – Jorge Kleber Neiva Brito (2ª vez)
18º – Marcelo Falcão Soares (2ª vez)
19° – Sebastião Albuquerque
20º – Renato Jayme