A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 63ª Delegacia de Polícia de Paraíso, concluiu nesta quinta-feira, 18, a investigação sobre caso de apropriação indébita e comunicação falsa de crimes ocorridos no município e indiciou um homem de 45 anos pela prática dos crimes.
Responsável pelo caso, o delegado-regional de Paraíso, José Lucas Melo, explica que em 2022, um homem de 45 anos recebeu do Instituto Federal do Tocantins, um computador a fim de realizar as atividades enquanto aluno da instituição.
A autoridade policial disse que, recentemente, o indivíduo foi procurado para devolver o objeto, mas afirmou que não poderia devolvê-lo. Ele explicou que foi vítima de furto em sua residência e que registrou um boletim de ocorrência sobre o fato”, relatou a autoridade policial.
Desse modo, a 63ª Delegacia de Paraíso iniciou as investigações, sendo possível constatar que o tal furto nunca ocorreu e que, na verdade, o sujeito vendeu o aparelho pertencente à instituição de ensino. Com base nas investigações, o homem foi indiciado por apropriação indébita e comunicação falsa de crime.
O Poder Judiciário e Ministério Público estão investigam o caso. E que posteriormente será enviado à Justiça Federal para medidas legais cabíveis. Pois, segundo a polícia civil, houve prejuízo ao patrimônio da União.
Para o delegado José Lucas, o caso demonstra o comprometimento da Polícia Civil na investigação de qualquer tipo de delito. “A Polícia Civil está sempre atenta e vigilante no sentido de elucidar crimes em geral, mesmo aqueles como esse, em que aparentemente o investigado tentou se furtar da responsabilidade. Ao se valer da boa vontade da instituição federal para emprestar o computador e sem cerimônia se apropriar e vender o bem, o indivíduo agora enfrentará as devidas sanções penais previstas em lei”, frisou o delegado José Lucas.