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Está proibido comercializar Álcool líquido 70% em farmácia e supermercados

Procon Tocantins ressalta que caso o álcool líquido 70% for encontrado nesses comércios será apreendido e as empresas serão autuadas. Crédito foto: Divulgação Procom

O Procon Tocantins alerta que supermercados e farmácias estão proibidos de comercializar álcool líquido 70% devido o produto ser altamente inflamável. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da RDC Nº 766/2022, permitiu a venda temporária em 2022 em reposta à crise sanitária durante a pandemia de covid-19.

 

No entanto o prazo para comercializar o produto encerrou em 29 de abril de 2024. A partir de 30 de abril, o álcool líquido 70%, reconhecido como perigoso devido à sua inflamabilidade, voltou a ser proibido.

 

“Essa medida visa garantir a vida e saúde dos consumidores, considerando os riscos de acidentes associados ao produto. Apenas profissionais de saúde continuarão tendo acesso, em ambientes hospitalares” enfatiza Rafael Parente, superintendente do Procon Tocantins.

 

A RDC 766/2022 previa o fim da liberação excepcional do álcool líquido 70% até dia 31 de dezembro de 2023. A norma estabeleceu, ainda, que para fins de esgotamento do estoque, seria permitida a comercialização das embalagens já produzidas do álcool líquido 70% por até 120 dias depois do fim de vigência da resolução.

 

O Procon Tocantins, ressalta que a partir de agora caso o álcool líquido 70% seja encontrado sendo comercializado, durante as fiscalizações do órgão, o produto será apreendido e as empresas serão autuadas, pois o art. 39, VIII da Lei 8.078/1990 (CDC), veda ao fornecedor de produtos ou serviços colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes.

 

Produtos autorizados

O álcool etílico líquido, abaixo de 54 GL, continua com permissão de venda livre. Seguem ainda permitidos no mercado o álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol.

 

O diretor de fiscalização, Magno Silva alerta ainda aos consumidores que, “O produto é altamente inflamável e já havia sido proibido devido ao grande número de acidentes registrados segundo a Anvisa e que sua proibição visa diminuir esse risco”.

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