Nesta segunda-feira, 20, pesquisadores, o Instituto Natureza do Tocantins e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT) se reuniram na sede do Instituto para alinhar as ações dos projetos aprovados no âmbito do Edital Fapt/Naturatins, voltado para o desenvolvimento de pesquisas em Unidades de Conservação (UCs).
Conduzida pelo vice-presidente do Naturatins, José Aníbal Lamattina, a reunião contou com a presença do presidente da Fapt, Márcio Antônio da Silveira, e técnicos da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas.
Na oportunidade, José Aníbal Lamattina destacou a importância das pesquisas para as UCs. “Os trabalhos desenvolvidos no âmbito desses projetos são fundamentais, porque estão alinhados com os objetivos e o compromisso da nossa gestão com a preservação do meio ambiente e das unidades de conservação em nosso Estado”, frisou.
Convênio
Lançado em junho de 2022, o primeiro edital para seleção de projetos de pesquisa em UCs do Tocantins integra o convênio celebrado entre o Naturatins e Fapt.
O edital teve por objetivo o apoio a projetos de pesquisa aplicados ao conhecimento, monitoramento, manejo, uso e proteção da biodiversidade, do patrimônio cultural e dos recursos naturais em UCs. Na primeira etapa, o Naturatins repassou R$ 1,3 milhão à Fapt, para investir nos projetos selecionados por meio do edital. Cada pesquisa teve financiamento de até R$ 100 mil.
De acordo com o presidente do Naturatins, Renato Jayme, o recurso investido é oriundo de compensação ambiental. “Essa é a primeira vez na história do Tocantins que este tipo de recurso foi destinado para pesquisa e isso é motivo de celebração, não se consegue gerar conhecimento sem pesquisa. Portanto, a pesquisa deve ser a base de todas as ações governamentais que fazemos no Estado”, disse.
O presidente da Fapt, Márcio Antônio da Silveira, por sua vez, destacou a importância que as pesquisas têm para o Tocantins. “Uma das maneiras de promover o desenvolvimento do Estado é através do conhecimento. Essas pesquisas nos fornecem informações importantes para a execução de nossas ações”, ressaltou Silveira.
Por Andréa Marques
