Profissionais da saúde pública, a comunidade acadêmica e todos os envolvidos na construção e fortalecimento da Política Nacional de Humanização (PNH) no Tocantins participaram da cerimônia de abertura da II Semana Estadual de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). O evento teve início em 6 de novembro e tem como tema “Vinte anos da Política Nacional de Humanização: Trilhas e Rumos para o SUS”. A programação inclui mesas temáticas e oficinas realizadas no auditório do Palácio Araguaia José Wilson Siqueira Campos e na Universidade Federal do Tocantins (UFT).
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“É uma grande alegria ver o encontro dos profissionais neste evento que está mostrando 20 anos de história, mostrando o que os trabalhadores fazem de bom dentro do Sistema Único de Saúde, além de valorizar também o que a gente quer para o futuro”, disse o diretor Regulação, Monitoramento e Avaliação do Trabalho/SES-TO, Robson José Silva.
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O assessor de humanização da SES-TO, Wendy Delgado comentou sobre o que os participantes terão até o dia 09 de novembro. “Os participantes podem esperar momentos em que a gente realmente fale sobre coisas que fazem parte do dia a dia deles, enquanto profissionais da saúde, não esquecendo a importância da gente pensar no que a gente já conseguiu alcançar, no que a gente já consegue fazer e nos desafios que a gente ainda tem pela frente, pensando de que forma podemos progredir para deixar esse SUS ainda mais humanizado”.
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“Tenho uma expectativa alta para o que iremos discutir aqui neste evento, porque estaremos concentrando aqui o pessoal, o Estado todo, que mexe com a humanização. Então, aqui estarão as pessoas que acreditam nesse ponto como um ponto de potência, porque a gente passou um momento muito difícil na saúde, e agora, e agora eu acho que é um momento diferente de ter um novo crescimento”, relatou o psicólogo da humanização do Hospital Geral de Palmas (HGP), Arthur Dunck Oliveira.
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HumanizaSUS
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A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. Promover a comunicação entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho.
Por Karoliny Santiago